quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Afinando a receita

Fazer um blog bacana dá trabalho! Por isso, peço sua paciência, enquanto este aqui é planejado nos mínimos detalhes.
Até mais!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Da dificuldade de se trabalhar com moda...

Texto publicado originalmente em http://trendtips.com.br/?p=7434



SPFW – Manifesto!

Apesar de ter feito a cobertura do SPFW da melhor forma possível para vocês, as dificuldades foram imensas. Acho que vale a pena me aprofundar sobre o assunto…

O primeiro ponto importante é que o credenciamento de imprensa é concedido a pouquíssimos blogs. Até aí, ok, imagino que a assessoria do evento receba milhares de solicitações e tenha que filtrar quais blogs são realmente relevantes. Só gostaria de entender como é feito esse filtro, já que a impressão que eu tenho é que as credenciais são negadas sem nenhum tipo de análise dos blogs solicitantes…

Ok, não tenho credencial, mas ainda posso pedir convites dos desfiles para as assessorias. O problema é que nesta edição, por decisão da PR Com (assessoria da SPFW), os convites para desfiles não poderiam mais ser enviados à casa das pessoas, só poderiam ser retirados na sala de imprensa do evento. Como não tenho credencial, não tenho acesso à sala de imprensa, consequentemente, não consigo retirar os convites. Essa decisão eu definitivamente não entendi, afinal, qual o problema das assessorias/marcas mandarem convites dos desfiles para quem eles julgarem necessário/relevante?

No entanto, o fato que fez eu me “revoltar” de vez foi um e-mail que recebi semana passada, da assessoria do evento. Nele, me informaram que eu não poderia mais usar as fotos do portal FFW (o veículo oficial da SPFW); só poderia usar as fotos disponibilizadas em um FTP. Só que, neste FTP estão disponíveis pouquíssimas fotos de cada desfile, sem nenhuma foto de make, cabelo, backstage, acessórios etc. Complicado, muito complicado…

Afinal, se eu não tenho credenciamento, não tenho convite (ou seja, não tenho acesso à Bienal), tenho que cobrir a SPFW de alguma outra maneira. Nada melhor do que o site oficial do evento. Só que não, não é mais permitido usar as fotos do FFW, mesmo dando os devidos créditos (coisa que eu sempre fiz).

Sinceramente, não entendo qual o ponto da Luminosidade em fazer tudo isso. Em vez de facilitar, eles só complicam; fica cada vez mais difícil cobrir Fashion Rio e SPFW.

O que causa estranheza é que um evento de moda, pautado pela modernidade, despreze assim os blogs, representantes da nova mídia, algumas vezes com uma audiência mais focada e qualificada que a mídia tradicional… No entanto, blogueiros internacionais como Bryan Boy e Facehunter tem suas despesas pagas para cobrir o evento! Bom, quando até jornalistas de grandes veículos de comunicação são mal tratados no centro de imprensa (ou na chegada de Ashton Kutcher e Demi Moore), alguma coisa anda muito errada.

Fica aqui meu apelo para que Luminosidade, PR Com e FFW repensem estas decisões tomadas na última edição do SPFW. Não quero tratamento especial, nem convites da fila A, nem brindes. Só quero continuar levando às leitoras minha visão dos eventos de moda no Brasil!

Blogueiras de moda, vamos nos unir? Se você concorda comigo, publique este texto no seu blog (dando os créditos para o Trend Tips) ou faça o seu próprio texto e me mande o link (trend_tips@hotmail.com)! Vou mandar nossa manifestação diretamente ao Paulo Borges, a Luminosidade e a PR Com. Quanto mais gente se manifestar, melhor! Afinal a união faz a força! ;)


Novidades logo!

O blog ainda não está muito movimentado, mas daqui a um tempinho eu começo a postar pra valer.
Enquanto isso, você pode conferir a minha nova coluna no portal mídiamoda, vai lá:

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Abaixo o minimalismo!

A partir da frase acima talvez eu tenha que começar dizendo o óbvio: gosto não se discute. Necessário falar ainda que nossas preferências não precisam ser pétreas. Se hoje eu estou a fim de sair vestida de Gabriela Cravo e Canela, pode ser que amanhã eu queira um visual nude sem um brinquinho sequer pra enfeitar. Isso é natural, sobretudo pra nós, mulheres. E a gente tem mais é que aproveitar mesmo, porque como disse Lars Svendsen em seu livro Moda, uma filosofia, “o que caracteriza a moda hoje é um pluralismo estilístico que provavelmente nunca foi tão forte”. Então, nada melhor que variar.

Mas o fato é que me aborrece terrivelmente a mania que a gente tem de criar paradigmas e verdades absolutas no universo fashion. A tal história de que cores e estampas não combinam com elegância é uma delas. E aí eu trago a discussão especialmente para o nosso país. Tudo bem que querer criar a tal “moda brasileira” já se mostrou bobagem num mundo globalizado, mas não podemos negar que nossa identidade cultural influencia no jeito de vestir. Assim, como aceitar passivamente que só pretos e variações da cartela do bege são elegantes, principalmente no inverno?

Os arautos da moda – leia-se jornalistas, blogueiros, etc. – pouco ousam em seus figurinos e adoram o visual “estou em Londres”, usando invariavelmente preto. E aí eu pergunto: como eu posso respeitar o opinião de alguém que se diz entendido de moda e só se veste de preto? (Ó, estampa felina não vale, já que hoje elas são consideradas quase tão neutras quanto um bom black).

Mesmo entendendo que a moda se divide em estilistas que apostam corajosamente no conceitual e outros que fazem roupa pra ser usada já, tenho dificuldade de assimilar gente que tenta enfiar pela nossa goela abaixo peças que apesar de lindas conceitualmente, não saem da passarela e ainda vêm me falar que a roupa que eu uso pra valorizar meus pontos fortes não é chique. Porque fora o preto que até ajuda, minimalismos e nudes são feitos para quem é magra (beeem magra), o que não é o caso da maioria das mortais. Ou é o seu?

Por isso não acho que seja à toa que a supimpa Daniella Helayel esteja colhendo os louros do seu trabalho. A estilista preferida, entre outras, da futura princesa da Inglaterra Kate Middleton já disse que cria roupa para a mulher que quer valorizar seu corpo e se sentir mais esguia e bonita, apostando em decotes e drapeados estratégicos, tecidos fluidos e padronagens lindas para deixar qualquer moça – mesmo as que estão fora de forma – flanando e se sentindo o máximo.

Eu estou dizendo com isso que só é bonito o que é exageradamente feminino, colorido, tropical? Claro que não. Os desfiles do Fashion Rio neste começo de mês explicam melhor. Além da cor habitualmente vista na Totem, Cantão e Têca, que têm uma aquarela ousada em seu DNA, foi possível apreciar um inverno mais alegre também nas propostas da Espaço Fashion, e da Printing, elegantérrimo e colorido. Isso sem falar no desfile da Acqua Studio, arquitetônico – como manda o manual fashion vigente – porém exuberante, com formas e texturas incríveis, uma coleção barroco-minimalista, se é que isso é possível!

Assim, que ninguém em venha com “análise conjuntural” de que a crise mundial suscita uma economia de formas e cores, tornando as silhuetas discretas em sintonia com o espírito reinante, etc, etc, etc. Beleza falar isso para o final da Segunda Guerra, mas aqui pra nós, crise pra quem? O Brasil nunca esteve tão bem economicamente: é natural que este bom momento apareça também na forma de as pessoas se vestirem, com mais cor e profusão nas formas, mostrando e celebrando. Por isso, por favor: conheça-se, respeite suas preferências e sim, ouse, porque quem tem que gostar dessa linda peça que está no seu closet é você. E pronto.

(Para ver as coleções que mencionei o site da revista Elle brasileira é muito bacana:

http://elle.abril.com.br/desfiles/fashionRioinverno2011/lineup.shtml

O texto acima foi originalmente publicado no portal http://www.midiamoda.com.br/. Acesse, tem coisas superinteressantes.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Já já!

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